
Brasil despenca para 11ª posição no ranking mundial
O Brasil saiu do grupo das 10 maiores economias do mundo após registrar um crescimento pífico de apenas 0,1% no terceiro trimestre de 2025. O resultado derrubou o país para a 11ª colocação no relatório da Austin Hatins, perdendo posição para a Rússia e o Canadá.
O número ficou muito abaixo das expectativas do mercado e expõe a fragilidade da economia brasileira sob a gestão atual. Para ter uma noção do problema, o país está crescendo menos que uma economia em guerra, devastada por conflitos e sanções internacionais.
Esse desempenho patético representa um retrocesso significativo. Durante o governo Bolsonaro, mesmo com os problemas da pandemia, o Brasil havia reconquistado sua posição entre as 10 maiores economias globais em 2023.
A queda confirma uma tendência preocupante que já se desenhava nos últimos trimestres. O crescimento de 0,1% é praticamente estagnação disfarçada de avanço econômico.
O pibinho está de volta para assombrar os brasileiros
Quem tem memória lembra bem dessa história. Foi exatamente assim que o Brasil perdeu relevância econômica mundial na era Dilma Rousseff. O país saiu do seleto grupo das grandes potências econômicas e levou anos para se recuperar.
Agora o roteiro se repete com uma precisão assustadora. A mesma receita de desconfiança do mercado, expansão fiscal irresponsável e intervencionismo estatal está produzindo os mesmos resultados desastrosos de sempre.
O mais revoltante é que desta vez não há pandemia para justificar o fracasso. Não há guerra mundial, crise internacional ou catástrofe natural. É apenas a incompetência econômica em estado puro, funcionando como uma máquina de destruir riqueza.
Enquanto outras economias mundiais crescem em ritmo consistente, o Brasil patina no lugar com seu crescimento de míseros 0,1%. É como assistir um carro de Fórmula 1 sendo ultrapassado por carroças.
Rússia em guerra supera economia brasileira em paz
O dado mais constrangedor de toda essa situação é ver a Rússia ultrapassar o Brasil no ranking econômico. Estamos falando de um país completamente destroçado por uma guerra que já dura mais de dois anos, enfrentando as sanções mais severas da história moderna.
A economia russa está funcionando no modelo de guerra total. O governo obriga empresários a abandonar seus negócios civis para produzir equipamentos militares. Fábricas de geladeira viraram fábricas de tanques sob ameaça de prisão e execução.
Esse tipo de economia de guerra funciona apenas no curto prazo, sugando toda a capacidade produtiva do país para sustentar o esforço militar. É insustentável por definição e está condenada ao colapso em poucos anos.
Mesmo assim, essa economia artificial e manipulada conseguiu superar o Brasil. É constrangedor admitir, mas nossa economia está performando pior que um país que vive sob economia de guerra forçada.
A farsa do crescimento inflacionário mascarado
Muitos analistas ainda insistem em destacar que o PIB brasileiro continua positivo, como se isso fosse motivo de comemoração. Essa visão demonstra uma compreensão superficial de como funciona a economia real.
Crescimento do PIB não significa absolutamente nada quando é impulsionado apenas pela inflação. Se os preços sobem 5% e a economia cresce 3%, na verdade você teve retrocesso econômico de 2%. É matemática básica que aparentemente escapa dos defensores do governo.
O crescimento real acontece quando a produtividade aumenta, quando mais riqueza é gerada, quando o padrão de vida melhora. Números inflacionados no papel não colocam comida na mesa de ninguém.
Comparar com outras economias mundiais é o teste definitivo da realidade. Se você cresce menos que a média global, está regredindo em termos relativos. É exatamente isso que está acontecendo com o Brasil hoje.
O embuste da propaganda governamental em 2023
O cinismo governamental atingiu seu pico quando tentaram atribuir o retorno do Brasil ao top 10 em 2023 às políticas do novo governo. A manipulação foi tão grosseira que beira o insulto à inteligência pública.
Qualquer economista minimamente sério sabe que os efeitos de políticas econômicas levam tempo para se materializar. O crescimento de 2023 foi resultado direto do forte desempenho de 2022, quando a economia brasileira cresceu 3% sob a gestão de Paulo Guedes.
A recuperação em V que começou em 2021 com crescimento de 4,8% ainda estava surtindo efeito no primeiro trimestre de 2023. Era o embalo das políticas anteriores, não mérito da nova administração.
Agora que os efeitos reais das políticas atuais começam a aparecer, a realidade vem à tona. Sem pandemia, sem guerra, sem crise externa, o Brasil está despencando no ranking mundial por pura incompetência doméstica.
Tragédia pior que a pandemia, sem pandemia
A comparação é inevitável e devastadora para o atual governo. Durante a pandemia, o Brasil enfrentou o pior choque econômico global desde 1929. Mesmo assim, conseguiu se recuperar rapidamente e voltar ao grupo das grandes economias.
O país teve que lidar com lockdowns impostos por governadores e prefeitos contra a vontade do governo federal. O STF criou um ambiente de insegurança jurídica que paralisou investimentos por meses. Foi um cenário de guerra civil institucional sem precedentes.
Pouquíssimos países no mundo adotaram medidas tão drásticas quanto o Brasil. A maioria dos governos entendeu que parar completamente a economia seria pior que a própria pandemia. Aqui virou dogma ideológico disfarçado de ciência.
Hoje temos uma tragédia econômica similar, mas sem nenhuma justificativa externa. É a demonstração mais clara de que o problema não estava na pandemia, mas na incompetência de quem não sabe conduzir uma economia.
O futuro sombrio que se desenha no horizonte
A tendência para os próximos trimestres é de deterioração ainda maior da posição brasileira no cenário mundial. Os fundamentos econômicos estão todos apontando para baixo, sem perspectiva de reversão no curto prazo.
O Brasil está caminhando para uma estagnação prolongada, similar ao que aconteceu na década perdida dos anos 1980. A diferença é que desta vez o mundo não vai esperar. Outras economias continuarão crescendo enquanto ficamos para trás.
A perda de competitividade internacional se acelera a cada trimestre. Investidores estrangeiros já começaram a migrar recursos para mercados mais promissores na região, como Chile e Colômbia.
Se não houver uma mudança radical de rumo, o Brasil pode cair ainda mais no ranking mundial. A Coreia do Sul, que já nos ultrapassou no passado, está se consolidando como uma potência econômica de primeiro mundo enquanto regredimos.
A responsabilidade por essa tragédia econômica é clara e documentada. Os números não mentem, e a comparação internacional expõe a realidade que a propaganda oficial tenta esconder. O Brasil merece muito mais que essa mediocridade econômica institucionalizada.
Resta saber se os brasileiros terão a coragem de exigir mudanças reais ou se vão aceitar passivamente mais alguns anos de retrocesso econômico. O futuro do país está nas urnas da próxima eleição.


