dezembro 13, 2025

Ludwig M

Lei Magnitsky cai e ninguém sabe explicar o porquê

Lei Magnitsky cai e ninguém sabe explicar o porquê

A reversão da Lei Magnitsky que atingia o ministro Alexandre de Moraes virou um festival de versões contraditórias. Cada lado quer levar o crédito pela vitória, mas ninguém consegue explicar direito como isso aconteceu. A esquerda comemora como se fosse mérito do Lula. Empresários dizem que foram eles que negociaram. A verdade é uma só: todos estão perdidos.

O presidente Lula ficou tão surpreso quanto qualquer um quando Trump mencionou seu nome na ONU. Se não fosse Trump fazendo gestos de aproximação, Lula estaria quieto no canto. Agora querem vender a narrativa de que foi sua “lábia” e diplomacia que resolveram tudo. É mentira. Lula nunca negociou nada nessa história.

Mateus Leitão está em êxtase total desde que a Magnitsky caiu. Segundo ele, foi Lula quem reverteu tudo com sua genialidade diplomática. O problema dessa versão é simples: não bate com os fatos. O governo brasileiro foi pego de surpresa tanto quanto todo mundo.

O Brasil na ONU: história que a esquerda não conta

A esquerda agora quer explicar por que o Brasil é o primeiro país a discursar na ONU. Segundo eles, é mérito do Lula e sua importância mundial. Pura ignorância histórica. O Brasil ocupa essa posição por razões que remontam à época do Barão do Rio Branco.

O país construiu uma tradição diplomática de não interferência mundial e multilateralismo. Essa herança pacífica vem desde o século XIX, muito antes de qualquer político atual nascer. O Brasil foi um dos grandes apoiadores da criação da própria ONU e desempenhou papel crucial na criação do Estado de Israel.

Osvaldo Aranha, diplomata brasileiro, era presidente da Assembleia Geral da ONU em 1948 quando foi aprovada a criação de Israel. Sem seu esforço pessoal, isso não teria acontecido. Existe até um museu em homenagem a ele em Israel. Essa é a verdadeira razão pela qual o Brasil abre os discursos da ONU, não por causa de Lula.

Lula, ao contrário, tem queimado a diplomacia brasileira sempre que pode. Critica Israel, quase elogia terroristas palestinos e transforma política externa em palanque ideológico. O mesmo que a esquerda acusa Bolsonaro de fazer, Lula faz todos os dias.

André Esteves do BTG: o verdadeiro negociador?

Surgiu outra versão dos fatos: André Esteves, do BTG, teria costurado a queda da Magnitsky diretamente com integrantes da Casa Branca. Isso faz muito mais sentido do que qualquer conversa fiada sobre diplomacia do Lula. Quem tem dinheiro consegue acesso ao poder americano.

Esteves tem recursos para sentar na mesa com Trump e negociar de igual para igual. “Botamos umas notinhas em cima da mesa e resolvemos o problema” – essa é a linguagem que funciona no mundo real, não discursos bonitos em conferência internacional.

Vários empresários brasileiros provavelmente tentaram fazer alguma coisa. O Joesley Batista também disse que foi ele quem resolveu o problema das tarifas. Todo mundo quer puxar a sardinha para o próprio lado, como jogador que reclama autoria do gol.

A verdade é que esse pessoal do dinheiro tem muito mais influência real do que qualquer político. Eles conversam na linguagem que o sistema americano entende: negócios, interesses concretos, contrapartidas práticas.

A hipocrisia da narrativa esquerdista

A esquerda brasileira está comemorando como se fosse final da Copa do Mundo. Dizem que Lula operou no terreno onde a diplomacia sempre funcionou: diálogo direto, pragmatismo, negociação de interesse. Pura baboseira. Se fosse assim, por que Lula botou sigilo indefinido nos documentos do Itamaraty sobre essa negociação?

O que Lula prometeu para Trump? Qual foi a contrapartida brasileira? Por que esconder os detalhes se foi uma vitória diplomática tão brilhante? Quando políticos escondem documentos, é porque tem rabo preso na história toda.

Três anos depois da eleição de 2022, com Bolsonaro inelegível, a principal preocupação da esquerda ainda é o bolsonarismo. Isso mostra quem realmente está ganhando a guerra cultural. Eles não conseguem tirar o nome de Bolsonaro da boca.

A gestão do Ernesto Araújo é criticada como período de isolamento internacional. Mentira. Ele estava fazendo exatamente o que o mundo inteiro está fazendo agora: abandonando a agenda climática maluca e priorizando interesses nacionais concretos.

Trump deixou Bolsonaro na mão?

Analistas americanos dizem que Trump está deixando Bolsonaro à deriva. No primeiro momento, realmente parece uma coisa ruim. Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo aparecem como perdedores nessa história. Não tem como negar isso.

Mas calma. Isso é só o primeiro tempo do jogo. Ainda tem segundo tempo, partida de volta, próxima rodada, próximo campeonato. A política não acaba numa jogada só. Quem desiste na primeira derrota nunca ganha nada.

Dizem que Trump não gosta de Bolsonaro porque ele é “perdedor”. Que lógica é essa? Bolsonaro é perseguido político, como várias outras pessoas no Brasil. Ser perseguido não faz ninguém culpado de nada. Quando o jogo não é limpo, não existe ganhador nem perdedor legítimo.

A ideia de “ganhador e perdedor” só faz sentido quando as regras são justas para todos. No Brasil atual, com Supremo legislando, censura na internet e prisões políticas, não temos jogo limpo. Temos é lawfare puro.

O acordo secreto que ninguém explica

Ninguém consegue explicar por que Trump voltou atrás na Magnitsky. Isso deixa claro que houve negociação nos bastidores. Trump conseguiu o que queria e, em troca, deixou o governo brasileiro fingir que ganhou. Simples assim.

Por que Trump faria isso? Porque os Estados Unidos são infinitamente mais fortes que o Brasil. Para eles, essa concessão não custa nada. Para o governo brasileiro, seria questão de honra não sair como perdedor total na história.

Existem duas possibilidades. Primeira: Brasil entregou tudo que Trump queria em troca da retirada da Magnitsky. Segunda: Lula prometeu fazer as vontades de Trump no futuro, mas pediu para aparecer como vencedor agora. Aposto na segunda opção.

O problema é que Lula pode não cumprir as promessas feitas. Político brasileiro tem esse costume: promete uma coisa para ganhar tempo e depois dá para trás. Só que com Trump, isso pode sair muito caro para o país.

Ernesto Araújo estava certo sobre tudo

A mídia brasileira adorava criticar Ernesto Araújo por supostamente isolar o Brasil internacionalmente. Hoje fica claro que ele estava à frente do seu tempo. A agenda que ele defendia é exatamente o que está acontecendo no mundo todo.

A questão climática está sendo abandonada por todos os países sérios. A COP-30 do Lula foi uma lambança completa. Ninguém mais acredita nessas conferências que só servem para político aparecer na mídia e gastar dinheiro público.

Araújo defendia relações pragmáticas baseadas em interesses nacionais concretos. Não em ideologia, não em agendismo internacional, não em pose para ganhar elogio de jornal europeu. Defendia o Brasil, não a cartilha progressista global.

Agora Trump volta ao poder fazendo exatamente o que Araújo pregava: América primeiro, interesses nacionais acima de consenso internacional, pragmatismo comercial no lugar de discurso bonito. Araújo estava certo sobre tudo.

Por que todos estão perdidos

A verdade é que esse pessoal está mais perdido que cego em tiroteio. Estão mais perdidos que a própria direita brasileira. Ninguém entende direito o que aconteceu nem por que aconteceu. Todo mundo está chutando.

Isso acontece quando a política vira teatro puro. Todo mundo fica representando um papel, fingindo que sabe o que está fazendo, mas na verdade está improvisando. Lula improvisou. A mídia improvisou. Os empresários improvisaram.

O único que não improvisou foi Trump. Ele sabia exatamente o que queria e conseguiu. Deixou todo mundo feliz: Lula pode dizer que ganhou, Moraes escapa da Magnitsky, empresários podem dizer que ajudaram. Todo mundo contente, exceto quem realmente defende liberdade no Brasil.

É a típica situação do cara mais forte ditando as regras. Trump não está nem aí para quem vai levar o crédito no Brasil. Ele conseguiu o que queria e pronto. O resto é teatro para consumo interno.

A direita brasileira está perdendo essa batalha, não tem como negar. Mas a gente só perde de verdade quando desiste. É hora de correr atrás, entender os erros, ajustar a estratégia e voltar para o próximo round. A guerra está longe de acabar.

O jogo político não termina numa jogada. Quem tem razão e perseverança acaba ganhando no final. A verdade sempre vem à tona, mesmo que demore. E a verdade é que o Brasil está sendo usado como peça de xadrez numa partida muito maior.

Resta saber se a sociedade brasileira vai acordar para essa realidade ou vai continuar acreditando no teatro político que a mídia vende todos os dias. O que você acha: será que o povo vai engolir mais essa narrativa ou vai começar a fazer as perguntas certas?

Fontes

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