dezembro 6, 2025

Ludwig M

Europa multa Musk em R$ 850 mi por democratizar selo azul

Europa multa Musk em R$ 850 mi por democratizar selo azul

A União Europeia acabou de aplicar uma multa de 140 milhões de dólares contra Elon Musk e o X (antigo Twitter). O motivo oficial? Problemas de transparência online e moderação de conteúdo. Mas a verdade é bem diferente: estão furiosos porque Musk democratizou o selo azul.

A multa de 120 milhões de euros (cerca de R$ 850 milhões) expõe algo muito maior que uma questão técnica. É o desespero da esquerda global que perdeu o controle da informação. E isso tem tudo a ver com o que acontece no Brasil.

Marco Rubio, futuro secretário de Estado americano, não poupou críticas. Disse que a multa é um ataque às plataformas americanas e ao povo americano por governos estrangeiros. “Os dias de censurar americanos online acabaram”, declarou.

Os Estados Unidos já ameaçaram retaliação contra as “regulamentações sufocantes” europeias. A guerra da informação esquentou de vez.

A revolução do X que incomoda os poderosos

Musk fez uma mudança simples, mas revolucionária no X. Acabou com a moderação tradicional baseada em agências de checagem e implementou as notas da comunidade. Qualquer usuário pode agora verificar informações de forma descentralizada.

Essa mudança tira o poder de grupos políticos específicos. Antes, as agências de checagem decidiam o que era verdade ou mentira. Agora, a própria comunidade faz essa verificação de forma colaborativa e transparente.

A checagem de fatos tradicional tem limitações óbvias. Grupos pequenos, por maiores que sejam, não conseguem lidar com o volume gigantesco de informações. Mas o principal problema é outro: o viés político dessas agências.

Com as notas da comunidade, você tem escala ilimitada e neutralidade. Qualquer pessoa pode contribuir para a verificação. É democracia da informação funcionando na prática.

Como a esquerda dominava o jogo antes

O esquema era bem organizado. Por décadas, a esquerda construiu um império de controle da informação usando a estratégia gramsciana: ocupar espaços de poder cultural.

Primeiro, militantes começavam como funcionários normais em jornais, universidades e emissoras. Trabalhavam sem fazer barulho, construindo carreiras. Quando chegavam a postos de chefia, mudavam tudo.

A partir desse momento, só subia quem fosse alinhado ideologicamente. Jornalistas de direita simplesmente não recebiam promoções. Se insistissem, eram demitidos ou cancelados.

O mesmo acontecia nas universidades. Professor que não fosse de extrema esquerda não recebia bolsas, não conseguia financiamento para pesquisas, era isolado até sair.

O selo azul como ferramenta de controle

O selo azul do antigo Twitter funcionava como um clube exclusivo da esquerda. Oficialmente, era só uma questão de verificação de identidade. Na prática, você só conseguia se fosse amigo de alguém dentro da empresa.

Havia até um formulário para solicitar o selo. Mas os pedidos ficavam numa fila que nunca andava. A não ser que você conhecesse alguém do Twitter que pudesse “dar uma ajudinha”.

E adivinha quem eram essas pessoas? Funcionários alinhados com a agenda progressista. Eles usavam o selo azul como marca de credibilidade, criando duas categorias de usuários: os “confiáveis” (esquerdistas) e os demais.

Era o mesmo esquema dos jornais e televisões transportado para as redes sociais. Controle da narrativa através do controle de quem tem voz autorizada.

Musk quebrou o monopólio da verdade

A mudança foi brutal para quem tinha privilégios. Musk transformou o selo azul numa questão comercial: qualquer pessoa pode pagar a mensalidade premium e ter o selo. Não precisa mais de padrinhos políticos.

A Europa alega que isso “engana as pessoas” porque o selo não representa mais verificação rigorosa. É um argumento ridículo. Todo mundo sabe que agora basta pagar pela conta premium.

O que realmente incomoda é a democratização do acesso. Antes, só esquerdistas tinham o privilégio. Agora, qualquer cidadão comum pode ter o mesmo status visual na plataforma.

É pura inveja institucional. A esquerda não suporta ver seu antigo clube exclusivo aberto para todos. Por isso a União Europeia criou essa desculpa técnica para punir Musk.

A conexão brasileira que ninguém fala

Essa multa europeia tem relação direta com o que acontece no Brasil. Quando Trump cedeu pressões e voltou atrás nas críticas a Lula, deu sinal verde para outros governos esquerdistas ao redor do mundo.

A esquerda europeia estava observando. Se Trump não consegue manter firmeza contra Lula no Brasil, por que não tentar a mesma coisa com Musk na Europa?

É exatamente isso que está acontecendo. A fraqueza diplomática americana encoraja autoritários em todos os continentes. Trump mostrou que pode ser pressionado, e agora todos querem testar os limites.

O resultado é mais censura, mais multas, mais tentativas de controlar a internet. A direita global paga o preço da inconsistência americana.

Europa vs. Rússia: a falsa equivalência

É importante não cair na armadilha de equiparar a censura europeia com regimes como Rússia e China. A Europa tem problemas sérios de liberdade de expressão, mas ainda está anos-luz à frente de ditaduras abertas.

Na Rússia e na China, jornalistas são presos, opositores desaparecem, a internet é completamente controlada pelo Estado. A Europa censura, mas não mata nem prende dissidentes políticos.

Essa distinção importa para a geopolítica global. Estados Unidos e Europa precisam trabalhar juntos contra ameaças muito piores. Isolar a Europa para agradar Putin é estratégia suicida.

O problema é que Trump parece não entender essas nuances. Prefere fazer média com ditadores a confrontar aliados democráticos que cometem excessos regulatórios.

O que vem por aí

Essa multa é só o começo. Com Trump mostrando fraqueza, governos esquerdistas mundo afora vão intensificar ataques à liberdade na internet. A censura vai crescer, não diminuir.

Cada vez que Trump recua, dá carta branca para autoritários testarem novos limites. É o custo da inconsistência: perder credibilidade quando mais se precisa dela.

O X de Musk virou símbolo da resistência ao controle da informação. Por isso mesmo se tornou alvo prioritário de quem quer manter o monopólio da verdade.

A guerra da informação não acabou. Na verdade, ela está só esquentando. E quem defende liberdade precisa entender: nessa guerra, mostrar fraqueza só convida mais ataques.

Vamos ver se os Estados Unidos vão cumprir a promessa de retaliar contra essas regulamentações europeias. Ou se Trump vai ceder de novo, como fez com Lula. O futuro da liberdade na internet pode depender dessa resposta.

A pergunta que fica é: até quando vamos assistir governos punindo empresas por democratizar o acesso à informação? E você, o que acha dessa guerra entre big techs e Estados reguladores?

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