
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, determinou investigação oficial contra campanhas de robôs na internet que atacaram o Congresso com hashtags como “Congresso inimigo do povo”. A Polícia Legislativa do Senado já está apurando quem orquestrou os ataques digitais. O detalhe que torna tudo mais irônico: as evidências apontam para o governo Lula como responsável pela operação.
A mesma esquerda que chorava contra fake news e robôs quando estava na oposição agora usa exatamente as mesmas táticas. Lula, que classificava essas práticas como “crime de ódio” quando vinha da direita, montou sua própria máquina de manipulação digital. A hipocrisia não poderia ser mais evidente.
A SECOM do governo federal fez licitações para contratar empresas especializadas em redes sociais. Houve reuniões com influenciadores para coordenar ataques. O gabinete do ódio da esquerda existe, funciona e agora foi descoberto. Alcolumbre não engoliu essa seco.
O momento em que a ditadura começa a devorar os próprios aliados
Alcolumbre não era exatamente um defensor ferrenho de Bolsonaro. Pelo contrário. Se houvesse pedido de impeachment contra o ex-presidente no início do mandato, com Rodrigo Maia na Câmara e Alcolumbre no Senado, não há dúvidas de que ambos aprovariam. Eles deram carta branca para o STF “bater no Bolsonaro”.
O problema é que ditaduras não param no primeiro alvo. Elas avançam sobre todos os poderes que oferecem resistência. Alcolumbre e outros congressistas acharam que poderiam usar o STF como ferramenta contra adversários políticos. Esqueceram que, no final, eles próprios se tornariam alvos.
Agora a conta chegou. O governo Lula quer controle total do Congresso, como sempre teve quando comprava deputados com facilidade. Sem esse controle automático, partiu para os ataques digitais. A estratégia era simples: desmoralizar o Congresso perante a opinião pública para forçar submissão.
A reação de Alcolumbre mostra que a ditadura está chegando em todo mundo. Primeiro vieram atrás dos apoiadores de Bolsonaro. Depois dos empresários que questionavam as decisões governamentais. Agora é a vez do próprio Congresso. Quem será o próximo?
Como o governo perdeu o controle da narrativa e partiu para a força
A esquerda brasileira sempre dominou a narrativa nacional. Mídia tradicional, universidades, órgãos públicos de comunicação – tudo funcionava como correia de transmissão do discurso progressista. Quando surgiam críticas ou escândalos de corrupção, o controle da narrativa permitia minimizar os danos.
As redes sociais mudaram completamente esse cenário. Pessoas comuns começaram a discutir política sem intermediários. Influenciadores independentes ganharam audiência maior que jornais tradicionais. O monopólio da informação se quebrou definitivamente.
A reação da esquerda foi previsível: se não conseguem mais controlar o debate, vão censurá-lo. Inventaram o conceito de “discurso de ódio” para qualquer crítica ao governo. Criaram leis contra fake news que só se aplicam a conteúdos inconvenientes. Bloquearam redes sociais inteiras quando necessário.
O ataque coordenado contra o Congresso faz parte dessa estratégia. Se não conseguem dobrar os parlamentares pela compra direta de votos, tentam pela pressão da opinião pública manipulada. Robôs subindo hashtags, influenciadores pagos atacando, campanhas coordenadas de difamação.
A investigação que pode expor toda a rede de manipulação
Alcolumbre prometeu trazer a público os responsáveis pelas campanhas contra o Congresso. A Polícia Legislativa já está investigando. Os resultados podem revelar detalhes sobre como funciona o gabinete do ódio da esquerda no governo Lula.
Diferente dos ataques genéricos sobre “gabinete do ódio” contra Bolsonaro, desta vez há evidências concretas. Contratos da SECOM, reuniões documentadas, pagamentos rastreáveis. A diferença é que agora quem investiga tem poder institucional para chegar ao fundo da questão.
O irônico é ver Lula na posição de defendido por práticas que sempre condenou quando vinham da oposição. Durante anos, classificou qualquer crítica organizada como “ódio” e “fake news”. Agora será investigado exatamente pelas mesmas práticas que criticava.
A tensão entre Congresso e Executivo está apenas começando. Alcolumbre elevou o tom contra Lula e também contra o STF, que vem sendo conivente com os desmandos do governo. Essa triangulação pode determinar o futuro da democracia brasileira.
Por que robôs e hashtags não mudam nada de verdadeiro
Toda essa discussão sobre robôs e hashtags esconde uma verdade incômoda: essas táticas são completamente ineficazes para mudanças reais de opinião. Subir um tópico no Twitter não convence ninguém de nada. Robôs não criam movimentos políticos genuínos.
O que realmente importa não é quantas pessoas falam sobre um assunto, mas quem são essas pessoas e qual a qualidade dos argumentos apresentados. Um influenciador respeitado falando para sua audiência real vale mais que mil robôs repetindo hashtags vazias.
A direita já entendeu isso e abandonou essas táticas infantis. Prefere investir em conteúdo de qualidade, debates fundamentados, formação de opinião através de argumentos sólidos. A esquerda, desesperada pela perda de relevância, ainda acredita que pode manipular a opinião pública com truques digitais.
O resultado dessa estratégia equivocada da esquerda é óbvio: perda de credibilidade, exposição da hipocrisia e ainda por cima investigação oficial. Alcolumbre descobriu o esquema e agora vai expor tudo publicamente. O tiro saiu pela culatra.
O Congresso acovardado que agora reclama de pressão
É preciso reconhecer a ironia da situação. O mesmo Congresso que se acovardou diante do STF, que permitiu a destruição da separação de poderes, que ficou em silêncio durante perseguições políticas, agora reclama quando vira alvo.
Durante todo o governo Bolsonaro, parlamentares como Alcolumbre assistiram passivamente enquanto o STF extrapolava suas funções. Acharam conveniente deixar o Supremo “resolver” questões políticas que deveriam ser debatidas no Legislativo. Preferiram a comodidade à responsabilidade institucional.
Agora descobrem, tardiamente, que ditadores não respeitam aliados. Quem não defendeu a democracia quando outros eram perseguidos não pode esperar solidariedade quando chega sua vez. A omissão cobrou seu preço.
Mesmo assim, é positivo ver Alcolumbre reagindo. Melhor tarde do que nunca. Se conseguir usar as prerrogativas do Congresso para investigar e expor o esquema governamental, prestará um serviço importante ao país. A questão é saber se terá coragem de ir até o final.
A escalada autoritária que não vai parar por aqui
Alcolumbre reclamou que estamos vivendo em “terceiro turno, quarto turno, quinto turno de eleições”. Toda vez que surge uma pauta importante no Congresso, alguém transforma tudo em disputa eleitoral. Ele tem razão, mas esquece que ajudou a criar esse cenário.
A polarização extrema não surgiu do nada. Foi resultado da tentativa sistemática de impedir que a direita chegasse ao poder e, depois, de destruir qualquer governo conservador. O próprio Congresso participou ativamente dessa escalada ao legitimar abusos do STF.
Agora colhem o que plantaram. A temperatura política não vai baixar porque os mesmos atores continuam no jogo com as mesmas mentalidades. Lula quer controle total do Estado. O STF quer concentrar todos os poderes. O Congresso quer sobreviver politicamente.
Essa combinação é explosiva e não há solução institucional simples à vista. Ou o Congresso recupera sua dignidade e enfrenta os outros poderes, ou o país caminha definitivamente para um regime autoritário. Não há meio-termo possível.
O que vem depois desta investigação
Se Alcolumbre levar a investigação às últimas consequências, pode expor um esquema muito maior do que ataques pontuais contra o Congresso. O gabinete do ódio da esquerda provavelmente atua em diversas frentes: contra empresários, jornalistas independentes, influenciadores conservadores.
A revelação dos métodos, contratos e responsáveis pode mudar completamente o debate sobre manipulação digital no Brasil. Pela primeira vez, haveria evidências concretas sobre como o governo usa dinheiro público para atacar opositores nas redes sociais.
Mas é preciso realismo sobre os limites desta investigação. Alcolumbre tem poder para expor, não para punir. Quem deveria punir são o Ministério Público e o Judiciário – justamente os poderes que têm sido coniventes com os abusos governamentais.
Ainda assim, a exposição pública tem valor próprio. Mostra para a população como funcionam os esquemas de manipulação. Revela a hipocrisia de quem sempre condenou essas práticas quando vinham da oposição. E cria precedente para futuras investigações.
A guerra entre os poderes está apenas começando. Lula perdeu o controle automático do Congresso e não aceita isso pacificamente. O STF quer expandir ainda mais seu poder sobre os demais poderes. O Congresso, acuado, finalmente começa a reagir.
O governo pode escolher entre aceitar que a população quer um Estado menor e menos intervencionista, ou partir definitivamente para o autoritarismo completo. As evidências apontam para a segunda opção. A investigação de Alcolumbre pode ser um dos últimos suspiros da democracia brasileira antes da queda definitiva.
E você, acredita que essa investigação vai expor realmente o esquema governamental, ou será mais uma encenação política? O futuro da democracia no Brasil pode depender da resposta.


