
A Polícia Federal banca o jogo criptográfico
A Polícia Federal brasileira decidiu entrar no jogo das grandes potências: adquirir tecnologia para quebrar a criptografia de dispositivos da Apple. Mas há um twist que poucos esperavam. O custo dessa empreitada chega a impressionantes R$ 160.000, porém a ferramenta só funciona em aparelhos que não são mais fabricados desde 2020. Ou seja, um movimento que, à primeira vista, parece uma vitória pode se revelar uma estratégia bem mais complexa do que se anuncia.
A Era T2 e seu Fim
Os aparelhos da Apple equipados com o chip T2 estão na mira sobre um ataque iminente. Este chip, presente em modelos fabricados até 2020, era considerado um bastião de segurança na época. Mas a corrida por segurança não para, e a Apple, já em 2020, avançou com o inovador chip M1. A Polícia Federal tenta dançar conforme a música de três anos atrás enquanto a banda já toca outra melodia.
Um Jogo de Poder e Tecnologia
A compra de softwares de criptoanálise, desenvolvido por israelenses, levanta questões inquietantes. Enquanto a Polícia Federal tenta dobrar perfeitamente uma tecnologia de segurança ultrapassada, a relação do Brasil com potências tecnológicas como os EUA e Israel pode recrudecer. Aventurar nesse terreno pode resultar em embargos e desafios adicionais.
O Risco de Ficar para Trás
Num mundo onde segurança e privacidade se tornaram moedas de troca geopolíticas, saber se adaptar às rápidas mudanças pode ser o divisor entre estar protegido ou exposto. E se, por um lado, a aquisição da ferramenta representa um avanço, por outro, revela um atraso significativo. Ficaremos satisfeitos atirando no passado enquanto o presente nos escapa?
Qual o Custo da Obsolescência?
A decisão de adquirir uma tecnologia já datada mostra o atraso institucional no campo da segurança tecnológica. Será um caso de estreitamento de visão ou um sintoma de uma complexa disputa de poder, onde as prioridades não acompanham o ritmo frenético da indústria de segurança digital?
O que pensa sobre a escolha da Polícia Federal? Devemos correr atrás do tempo perdido ou buscar novas soluções inovadoras? Deixe sua opinião nos comentários.


